Avanços no Tratamento da Doença de Alzheimer: Uma Revisão das Terapias Emergentes
Palavras-chave:
Doença de Alzheimer, Terapias emergentes, Tratamento, Biomarcadores, NeuroimagemResumo
A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que representa um desafio significativo para a saúde pública devido ao seu impacto crescente na população idosa. Este artigo revisa os avanços recentes no tratamento da doença de Alzheimer, com foco em terapias emergentes que visam modificar o curso da doença. Utilizou-se uma metodologia de revisão bibliográfica, consultando bases de dados como SciELO, LILACS e PubMed, com critérios de inclusão que abrangeram estudos publicados entre 2002 e 2023 em língua portuguesa.
Os resultados foram agrupados em três categorias principais: terapias farmacológicas emergentes, terapias não farmacológicas e complementares, e o uso de neuroimagem e biomarcadores no diagnóstico e monitoramento. As terapias farmacológicas destacaram-se pelo desenvolvimento de agentes como o saracatinib, que mostra potencial em reverter déficits cognitivos (Reis & Maria, 2022). As terapias não farmacológicas, incluindo a terapia assistida por animais e intervenções nutricionais, demonstraram benefícios na qualidade de vida dos pacientes (Corrêa et al., 2022; Goes et al., 2015). Além disso, o avanço nas técnicas de neuroimagem e a identificação de biomarcadores específicos têm aprimorado o diagnóstico precoce e a personalização do tratamento (Andrade, 2019; Talib, 2014).
A discussão enfatiza que, embora os avanços sejam promissores, desafios persistem na implementação dessas terapias, especialmente em relação ao acesso e às barreiras econômicas (Moraes et al., 2013). Conclui-se que uma abordagem integrada, combinando terapias farmacológicas e não farmacológicas, aliada ao uso de biomarcadores e neuroimagem, é essencial para melhorar os resultados no tratamento da doença de Alzheimer. Investimentos contínuos em pesquisa e políticas públicas são fundamentais para superar as limitações atuais e traduzir os avanços científicos em benefícios clínicos concretos.
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